terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Week -Week


Outono 81 + Restaurant Week

Olá leitores.

Estivemos sumidos..... Mas como dissemos no último post aproveitamos o Restaurant Week. Na verdade aproveitamos menos do que queríamos. Mas pelos menos fomos.

Restaurant Week é um evento promocional que reúne Restaurantes de uma cidade específica. O ponto central é a composição entrada + prato principal + sobremesa a um valor em conta R$ 39,90 o jantar ou R$ 27,50 o almoço. Se quiserem maiores informações (ainda ta em tempo) http://www.restaurantweek.com.br/default.asp?id=25 . Dentre vários cardápios alguns chamaram nossa atenção (Ficus, benvindo, Outono 81), mas nada e tão simples como parece.... além da dificuldade para fazer uma reserva, a grande procura faz encher o ego dos restaurantes e eles acabam não sendo tão educados com vc ao telefone. “Oreves”, depois de ligar pra quase todos, conseguimos uma mesa no Outono.

Não ficou muito claro, mas pelo que percebemos o Outono era um bar criado a partir de um happy hour de uma distribuidora de vinhos e de uns tempos pra cá virou um Bar/Restaurante regular - http://www.outono81.com.br/ .

Para mudar um pouco as coisas, levamos uma convidada especial, Mariloca, mãe e sogra respectivamente dos autores do Blog...

A primeira impressão do lugar foi ótima. Na verdade bem do jeito que nós gostamos... O lugar é meio galpão, meio lounge, mas rústico, beirando o largado. Lógico, é uma distribuidora de vinhos. Eu e Ana e nossa convidada chegamos. Recebemos um cartão de consumo cada, = Bar. As mesas coletivas do ambiente de entrada reforçaram esta percepção. Sentamos num ambiente que seria o restaurante, menor cheio de vinhos, com mesas pequenas e grandes. As mesas eram feitas de caixas de vinho e o lugar, aconchegante.

Como o Rolha ou Não Rolha tem tudo a ver com vinho e tava um caloorrr, pedimos um Shiraz Francês Rosé. Ótimo R$ 70,00.

Vamos aos pratos:


O Cardápio:

Entrada. As opções eram:

Vol-au-vent recheado com purê de cogumelos (porccini, paris e shitake)

ou

Confit de tomates com cestinho de pães
(tomates assados com azeite extra virgem, alho e ervas frescas em conserva servidos em conserva do próprio azeite).

Optamos em coro pelo Vol-au-vent. Achamos o confit de tomate muito normal.

A massa folhada estava ótima, mas esperávamos uma coisa mais cremosinha do recheio (esperávamos igual o da foto), nada mais era do que o purê de batata com cogumelos.

Prato principal:

Risoto de queijo brie e abobrinha sobre fundo de carpaccio de filé mignon e ervas frescas

ou

Involtine de linguado ao molho de uvas brancas e salada verde com crocante de bifum.

Optamos pelo o Risoto e a Mariloca foi de Linguado. O prato de risoto com o Carpaccio de Filé estava simplesmente delicioso, Rolha.

O do linguado era tipo amostra grátis com muita folha de alface e pouco linguado. Percebemos que Mariloca ficou com inveja do risoto.

Sobremesa:

Cubos gelados de chocolate belga acompanhados de creme chantilly
ou

Torta de castanha portuguesa com creme de baunilha

Eu fui de cubos gelados, o que me agradou bastante, Mariloca e Ana foram de torta de castanha. Eu adorei a minha sobremesa, as duas, porém se frustraram, parecia uma paçoca sem gosto. Quando a moçinha retirou os pratos, perguntou pra Mariloca, “Gostaram da sobremesa?”. A resposta foi simples e direta: NÃO!!! (A garçonete tomou um susto...)

Conclusão, não vá esperando gastar menos do que vc gastaria em um dia normal, a conta por cabeça deu exatos R$75,00. Gostamos muito do lugar, do ambiente, do atendimento, voltaremos lá com certeza. Mas fica a dica: não escolha a torta de castanha portuguesa, nem o linguado. Vá no risoto e no chocolate belga...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Restaurant Week


Boa Noite!
Estamos meio sumidos... compromissos profissionais e socias essa semana.
Pelo menos teremos novidades para semana que vêm. Afinal é Restaurant Week em BH até dia 27/02 - http://www.restaurantweek.com.br/default.asp?id=25.
Como achamos que é uma oportunidade boa de conhecer coisas novas eu, Ana e nossa convidada especial Mariloca vamos dar uma rodada hoje a noite.
Voltamos na segunda para contar o resultado.
Aproveitem também!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dê asas ao frango.....


Adoro Aves. E, na minha opinião, uma sobre coxa desossada bem feita é muito mais bonita/ gostosa/elegante do que muito faisão e codorna por aí. O que eu acho muito engraçado é que quando vou sugerir um cardápio, as pessoas logo de cara excluem a carne de frango. Falam que dá a impressão de um cardápio pobrinho e sempre escolhem a carne vermelha como primeira opção e um peixe para completar. O franguinho é sempre desprezado. Lógico que quando se trata de codorna e faisão as pessoas desistem por ser muito caro, mas acham elegantérrrimo....

No meu gosto pessoal, não abro mão de um filezinho de frango grelhado ou com algum tipo de molho, acho delicioso. Frustrada com tanta exclusão, venho através deste blog (nossa que expressão chique!) postar uma receita de filé de frango com roupagem nova.

Não é nenhuma novidade, mas acho bacana fazer esse filé de frango. Além de servir como prato principal pode agradar também como aperitivo. A sacada está na forma do corte, esse da foto cortei para dar a ilusão de um sushi , e pode ser servido quente ou frio (as duas maneiras ficam deliciosas).

Então vamos lá:

Receita para duas pessoas:

400grs de filé de frango desossado

Sal a gosto

Para o recheio:

1 manga rosa

200 grs. de pepino em conserva

1 pimentão vermelho

1 pote de cream chesse

Para empanar:

300 ml de água gasosa gelada (pode substituir por cerveja, senão tiver cerveja, pode ser água filtrada mesmo)

150 grs. de farinha de trigo

1 colher de sobremesa de sal

Gergelim branco e preto (não e fundamental, só pra fazer gracinha mesmo)

Modo de preparo:

Tire 4 filés de frango do peito. Senão tiver com paciência peça pro açougueiro tirar pra você, contanto que eles estejam mais grossos. Tirados os filés, disponha em uma tábua e coloque um plástico resistente por cima. Com um batedor de carne vá batendo no centro até chegar à borda, queremos um filé de frango grande e fininho.

Por favor, não vale descontar a raiva encima dos files, eles tem que ficar inteiros, portanto bata com bastante cuidado. Tempere com sal e reserve.

Em uma vasilha a parte disponha o creme chesse, o pepino em conserva cortado bem pequeninho e o pimentão vermelho cortado em cubos também pequenos (tire a casca dos pimentões com o descascador de legumes, isso evita que ele fique indigesto) e a manga tbem cortada em cubos pequenos. Misture tudo.

Coloque uma camada generosa desta pasta em cima dos filés e enrole os como se fosse um role. Disponha no tabuleiro e leve ao forno os rolinhos ate ficar firme. Retire quando eles começarem a ficar brancos.

Faça a massa para empanar:

Misture a água com a farinha e o sal. Bata bem com um fuê (não deixe criar gominhos). Na dúvida bata no liquidificador, coloque o gergelim (opcional), passe os rolinhos de frango nessa massa e frite em óleo quente até dourar. Depois e só cortar da maneira que vocês quiserem ou servir eles como rolinhos também. Daí vai do gosto de vocês... O recheio pode variar também, pode abusar da criatividade e do famoso “Le resto”.

Molho para acompanhar:

Vocês também podem serví-lo com molho da sua preferência, contando que esse case bem com o recheio. Nesse da foto eu fiz o molho japonês teriyaki, que e um molho super simples mais delicioso, vai super bem com esse recheio que passei.

1/4 de xícara de shoyu
3 colheres de chá de açúcar
1/4 de xícara de saquê mirim (se não tiver, pode substituir por uma colher de sopa de vinagre branco suave)
1 colher de chá de gengibre ralado (opcional, mas fica mais gostoso)

Misture os ingredientes e leve ao fogo em uma pequena panela para que reduza levemente.

Atenção: Tenha cuidado pois pode virar um melado!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Viagem sem volta.....


Restaurante:

Ópera espaço gourmet

Classificação:

Não Rolha Total

Resumo do Restaurante:

Restaurante de culinária contemporânea internacional.

Ponto Alto:

Localização e sobremesa.

Ponto Fraco:

Qualidade dos Pratos. Falta de experiência dos garçons e gerência. Proposta confusa da casa.

Média de Valores dos Pratos: R$ 35,00 A R$70,00

Localização:

Avenida Olegário Maciel, 1422
Lourdes - (31) 2512-9030


Opera Espaço gourmet: Uma viagem sem volta

Era uma noite de sexta-feira, tínhamos acabado de sair do cinema (Diamond) e queríamos terminar a noite em algum lugar legal.

Tínhamos indicação de um restaurante italiano (Cantina Piacenza), que fica próximo ao Diamond . Nós já tínhamos passado na porta algumas vezes e muita gente depois falou que era um sucesso o lugar. Acontece que já passavam das 22:30 e o restô estava bem cheio, e ficamos desanimados de ter que ficar esperando lugar. Quando estávamos indo embora a gente passou em frente a um restaurante também próximo ao Diamond, que chamou nossa atenção, pois na porta tinham dois manequins vestidos de Jack e Rose by Titanic (pelo menos foi o que imaginamos).

Depois de alguns segundos de vou não vou, acabamos entrando. Juro que fiquei um pouco assustada com os manequins. Deixamos rolar adentramos o restaurante. O garçom perguntou onde queríamos sentar, e mostrou os espaços do lugar, era salão disso, salão daquilo (hilário).

Resolvemos sentar em um corredor com bancos frente à frente.Depois descobrimos que aquele salão tinha o objetivo de simular cabines de trem. Sim essa ala do restaurante foi projetada para simular as cabines do trem, poltronas, mesinhas pequenas, e simulação de janelinhas com fotos para as águas barrentas do Rio Doce, com cortininha e muito mais. O Ricardo mega crítico perguntou se as fotos eram das enchentes das cidades serranas do Rio de Janeiro, apesar de achar inconveniente o comentário, não agüentei e caí na gargalhada...INEVITÁVEL!!!!

Passando as partes de gracinhas do Ricardo estávamos acomodados no trem, resolvemos pedir nossa tradicional borbulhante e escolhemos um vinho. Como sempre “Tem mais acabou”, e essa cena se repetiu para outras três vezes seguintes... (uma sugestão para os restôs de plantão, faça um cardápio diário com os vinhos disponíveis na casa. Podem até serem feitos em papel A4, não fica bonito, mas é mais digno, mostrar só os vinhos disponíveis na casa).

O jeito foi pedir o que tinha na casa mesmo, CARO, mas delicioso.... pedimos o cardápio dos comes, juro os pratos muito caros e meio desconexos. Na verdade nada me agradou, ou me apeteceu. Decidimos pedir a entrada para resolvermos depois se iríamos jantar. Mussarela de búfala assada com limão siciliano e tomate italiano e uma espécie de tortilhas para acompanhar.... o entrada veio rápido, também o Restaurante estava vazio. As tortilhas pareciam migalhas, e a mussarela de búfala na hora que coloquei na boca, esperando aquele perfume e o azedinho do limão, mas a minha boca foi inundada pelo sabor de aliche. Aliche? É Aliche. Nossa gente... aliche e sacanagem! Você colocar um pouquinho de aliche em um molho, ou uma pasta é uma coisa. Mas colocar aliche parecendo um pesto no prato todo, aí é sacanagem demais...

Que fosse vendido no cardápio “ Aliche com limão siciliano e mussarela de búfala”então, que eu passaria longe.... decepção, o Ricardo foi empurrando do jeito que deu. Depois dessa não arriscamos o prato principal. Mas como queríamos ficar mais um tempinho juntos, conversando, e ainda tendo vinho na garrafa, pedimos a sobremesa, uma mousse de chocolate com calda de frutas (Kilimanjaro). Mas uma gafe do lugar, a gente esperando calda tipo compota de frutas vermelhas de preferência, na verdade era uma calda de frutas cristalizadas (deveria estar descrito no cardápio). Eu adorei, mas o Ricardo odiou. Achei muito gostosa a sobremesa. Como o garçon ainda falou com tanta veemência que a melhor sobremesa era o creme brulee (foi no meu ponto fraco), apesar do NÃO ROLHA TOTAL, posso até voltar e conferir para ver se ele estava falando a verdade......

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vale qualquer recheio



Eu adorooooooooooooo fazer massas frescas, me distrai, me des-estressa ...

Enquanto eu abro uma massa ou fecho um capeletti, um ravióli, consigo resolver alguns probleminhas na minha cabeça tamanha concentração e dedicação...

Dá um bocadinho de trabalho e requer um tantinho de prática, mas nada supera o prazer de poder colocar a criatividade para funcionar e viajar em possíveis recheios para as massas. A possibilidade de poder escolher/fazer/elaborar o recheio de uma massa é muito importante para mim. Pois mostra a extensão da nossa criatividade/talento dentro da cozinha e o quanto a culinária está aberta a nossa contribuição.

Uma das massas industrializadas que eu mais amo é o conchiglione (nome difícil para uma concha grande). Se você não quer ter trabalho fazendo massas caseiras recheadas, o conchiglione seria a opção mais viável, pois te permite colocar o recheio que quiser, e não ficar preso a poucas opções dessas massas “recheadas” – frescas- industrializada- prontas (gastei quase uma linha agora, hihihi!!).

Na verdade eu dou NÃO ROLHA TOTAL para elas. Essas massas são tão nada a ver que, quando você prova, não sabe definir nem qual o sabor dos recheios apesar de nomes diferentes (presunto e queijo, ricota, frango, carne). Na verdade às vezes eu tenho até medo de saber o que vem a ser esses recheios processados....

Como o Rolha ou Não Rolha gosta de boa comida vou descrever alguns recheios que você pode colocar no seu conchiglione:

Alho poro com mussarela (ou o queijo que tiver em mãos)

Damasco com brie

Tomate seco com ricota

Carne de sol com abobora e catupiry

Calabresa com queijo

Queijo com ervas

Frango defumado e ameixa

Cogumelos

E por aí vai. É só usar a criatividade......

Várias vezes uso resto da geladeira e da dispensa.... fica ótimo.

Por favor, varie bastante nos molhos: Bechamel, pomodoro, mostarda, funghi e por aí vai....

Na verdade este post é sobre o recheio do conchiglione então não vou falar de molhos.... Mas se quiserem saber algo mais específico, entrem em contato!

Receita da Foto:

Na foto acima eu recheie os conchiglionis com queijo mussarela, alho poró e bacon. E o molho eu usei o pomodoro.

Para um pacote de massa (que seriam 16 unidades):

  • 2 alhos poró pequenos
  • 300 grs de mussarela ralada
  • 150 grs de bacon carnudo em cubos

Refogue o bacon e em seguida acrescente o alho poró ate que eles estejam murchinhos.

Retire da panela e junte com a mussarela ralada.

Cozinhe os conchiglionis conforme a embalagem e recheie.

Faça o molho pomodoro. Nesse da foto eu fiz com tomote pelatti enlatado. Abrir a lata, e na própria amasse os tomates com um garfo.

Em uma panela refogue um dente de alho picadinho no azeite, e antes que ele comece a dourar, acrescente a lata de tomates, misture, acrescente ½ copo de água, 1 dadinho de caldo de galinha, 5 gotinhas de adoçante e uma pitada de sal e algumas folhas de manjericão.

Deixe reduzir até ele ficar grosso. Em um refratário disponha o molho, ajeite bonitinho os “conchi” e leve pra gratinar.

Vai que é sua, cozinheiro!


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Preciosidades: OH MELHOR PÃO DE QUEIJO DO MUNDO


Oh Pão de queijo

Que mineiro adora pão de queijo isso não e novidade pra ninguém.

E dizem que o mineiro mais gostoso do Brasil e o pão de queijo ... disso nós não temos certeza. O pão de queijo já virou categoria para votação (revista veja, encontro e por aí vai), e o que é sempre eleito é o Pão de Queijo do Verdemar. O Pão de Queijo do Verdemar é uma delícia mesmo, digno de aplausos, mas nós do ROLHA OU NÃO ROLHA temos certeza que ele só sai vencedor porque o MELHOR PÃO DE QUEIJO DO MUNDO fica escondido em um Boteco no Santa Tereza – o Bar do Chumba.

Para chegar ate ao pão de queijo tenho que falar um pouco do Chumba....

Localizado na rua salinas o Bar do Chumba existe desde que eu me entendo por gente. É o reduto dos boêmios de Santa Tereza. Eu sei disso, pois tenho em casa um boêmio convicto: MEU PAI.... e ele é um dos maiores freqüentadores do Bar. O chumba, chumbinha, chumbrega é um caso a parte, ele é uma simpatia. O bar e freqüentado por 90% de homens, que lá se reúnem, pra jogar baralho, ouvir e fazer um samba ou chorinho. A maioria dos freqüentadores nasceu e cresceu em Santa Tereza. Devido a isso todo mundo se conhece, e se não se conhece fica-se conhecendo rápido.

Entre as iguarias “botecanas” estão os pasteis (nossa que pastel!!!), que tem uma massa maravilhosa. O de carne é super temperadinho e o de queijo uma maravilha. Mas bom mesmo é o famoso PQP do Chumba (PQP=PÃO DE QUEIJO COM PERNIL), o pernil é também um caso a parte. Delicioso, muito gostinho de limão (eu adorooooooooo).

Mas como o título do post é Pão de Queijo, vamos falar dele.

O PÃO DE QUEIJO DO CHUMBA É INIGUALAVÉL , ele é do tamanho de uma bola de tênis , amarelo ouro, crocante por fora, com pintinhas laranjas (os pedacinhos de queijo que ficam gratinados).

Por dentro ele tem uma massa amarelo ouro macia (muito macia), e com o puro sabor de queijo.Diz o Chumba que a razão da amarelice toda do pão de queijo é o ovo caipira.Não sei. Só sei que o pão de queijo fica muito “queijudo”. Deve ser pela qualidade do queijo Minas, 80% fresco e 20% curado (quase um parmesão) ....

Como sou botequeira, mas não sou boêmia compro o Pão de Queijo congelado e asso aqui em casa no forno elétrico. Fica ótimo. Depois de anos comendo e servindo esse Pão de Queijo, de ver todo mundo elogiá-lo, de ver o Ricardo falando que é o melhor Pão de Queijo do mundo, não tenho escapatória:

Rolha Total nele.

Cento do pão de queijo: R$60,00

Telefone bar Chumba: 3481-3128

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"um argentino lá da Itália"


Classificação:

Rolha Total

Resumo do Restaurante:

Restaurante Argentino, com variedades também na culinária italiana localizado no condomínio vale do sol.

Ponto Alto:

Ambiente, Atendimento e boa comida

Ponto Fraco:

PREÇO

Média de Valores dos Pratos: R$ 35,00 A R$70,00

Localização:

Quinta Avenida, 361, acesso pela BR-040 p/ Rio de Janeiro, (Cond. Vale do Sol), 27 km
(31) 3541-4132
Horário: 5ª/6ª 19h/1h, sáb 12h/1h, dom 12h/18h



Bodega 361

Sempre tivemos muita curiosidade em conhecer o Bodega, pois já tínhamos escutado muito bem do lugar.

Às vezes nós cogitávamos a possibilidade de ir, e sempre terminávamos no Gonçalo. Aquela coisa, porque trocar o certo pelo duvidoso, nós já estávamos no vale mesmo, já sabia que iríamos gostar da comida, e o Bodega ficava sempre pra próxima vez. Mas nesse domingo decidimos ser mais firmes e não desviar a rota, afinal temos um Blog para alimentar.

A Bodega e um resto argentino com algumas variedades de cortes de carne, um bocado de italiano, e agora com uma área só de pizzas (que vem do antigo artesanato da pizza que os donos tinham no Sion).

A nossa primeira impressão positiva foi do lugar. É linda, ampla, clara, com janelas grandes, decoração limpa, mas com o charme da rusticidade. Fomos super bem recebidos pela gerente, que nos encaminhou até a mesa, e logo que sentamos já tinha um garçom de prontidão com o cardápios em mãos. Achamos uma maravilha não ter que ficar balançado os braços como se tivesse pedindo socorro e nem precisar usar os sinalizadores pra chamar a atenção dos famosos “divas” (mas isso fica pra outro post). Nota, diva = garçom.

Água com bolinhas, cerveja gelaaaaaaaaaaada, e um covert gentileza da casa (muito gostozinho por sinal). Pedimos cerveja (ái calor!) e o garçom nos vendeu super bem uma lingüiçinha de lombo com o molho chimichurri de entrada. Gostoso, mas nada que fuja dos padrões. Dica: não use o chimichurri.

Os Pratos:

As opções do cardápio para o prato principal eram bem bacanas, apesar das combinações de carne com um acompanhamento passasse um pouquinho do ponto, tipo salgadinho... o Ricardo foi de ojo de boi, de acompanhamento foi de batata gratan, que lá eles chamam de batata ao creme.Ojo de boi é um pedaço de conta-filé redondo com a gordura no meio. Muito macio.

Eu fiquei super tentada com a polenta ao molho de calabresa. Os pratos demoraram um pouquinho a mais do que esperávamos. Isso não tirou o nosso humor, pois o clima da casa é bacana, a cerveja estava ótimo e espaço para fumantes era super agradável. Isso nos distraiu. O Ojo de boi com batatas ao creme agradou bastante o Ricardo, e a minha polenta estava divina, apesar de preferir que ela tivesse vindo sem o molho, a porção e bem grande, se for comer, evite qualquer tipo de entrada, não consegui comer o prato todo, uma pena.... na verdade nos dois ficamos bastante satisfeitos, apesar de desejar de imediato uma cama pra fazer a ciesta.

O Ricardo não resistiu e pediu a sobremesa, profiteroles com sorvete de creme e calda de chocolate, provei um pedaço estava realmente deliciosa, nunca comi uma massa choux tão gostosa, para o Ricardo foi o ponto alto do restaurante, enfim....Rolha para os pratos! Rolha Total para profiteroles!!! Ambiente bacana, comida boa, bebidas na temperatura certa, e uma das coisas que eu acho tão primordial quanto a comida ser boa, bom atendimento.....


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Não, não vá a Macacos na primeira semana do Ano


Título punk, né?

Mas não encontramos nada mais sincero para sintetizar nossa experiência lá.
Porém, antes de descrevê-la precisamos dar algumas explicações:

1 – Frequentamos Macacos, sempre viagens de 1 dia para o outro.

2 – Para, lógico, sair da cidade, relaxar e a noite curtir os bons Restôs do local, entre eles o São Sebastião (faremos posts sobre ele) e o Canto do Bambú.

Então, entendemos que no início do ano íamos fazer a mesma coisa. Sair da cidade, descer a serra, relaxar e comer bem.

Chegamos de tarde e lambiscamos um filet a palito do “Canto que Encanta”. O Canto na verdade é o bar de uma pousada http://www.pousadadasaguasclaras.com.br/ . Esperávamos pouco e recebemos muito, super honesto. Rolha pra você Capitã Júlia!

Depois fomos buscar coisas novas comidas e chegamos no Mar Mineiro - http://www.marmineiro.com.br/V.02/ .
O restaurante fica em um local chamado Bela Vista, e tem uma vista sensacional para o vale entre Nova Lima e o Bairro Belvedere. Legal demais ver o verde e depois a cidade lá atrás. Demais!
Tinha um cara cantando, se pudesse, nós pagaríamos o couvert para ele não cantar.
Pedimos uma soda e uma cerveja. 10 minutos depois, nada. 15 minutos depois nada.

- Ricardo: Garçom, eu pedi uma soda....

Finalmente fomos atendidos. Mudamos de mesa para ficar perto do Vale. Delícia o vento.
Pedimos uma bata frita. 10, 15, 20, 30, 40 minutos, nada. Chegou à porção, nada farta – mas boa.
Pedimos a conta. O Ricardo levantou e preferiu pagar de tanto q demorou – R$ 60,00 – 1 cerveja, 2 sodas, 1 batata + couvert.... NÃO ROLHA TOTAL!

À noite fomos ao São Sebastião – uhhuuu, pizza gourmet. Chegamos no Sebastião, fechado. Fomos para o Canto do Bambú – fechado. Fomos ao Jirimúm, fechado.

Fomos para o Atelier e Massas - http://www.portalmacacos.com.br/atelier-e-massas-em-macacos.html. Como vimos que o Restô estava lotado fizemos o pedido todo de uma vez:
- Uma Original
- Água com bolinhas
- Berinjela com pão sírio de entrada
- Lasanha de palmito
30 minutos depois .....

Garçom: Gente, eu to até envergonhado, mas se for manter a entrada, não sei quando vão entregar o prato.

Ricardo: Garçom, já tem 30 minutos que pedimos. Vocês não vão entregar nem a Berinjela?

Ana: Gente, isso é conserva, é facinho de entregar.

Garçom: Faltaram dois ajudantes de cozinha, início de ano. Vocês sabem como é...

Cancelamos a entrada.

O pior é que dava para ver a cozinha e as pessoas trabalhando errado lá dentro.
NÃO ROLHA, amigos, apesar de a lasanha estar saborosíssima.

Voltamos resignados para a pousada, e entendemos:

Entre o final do ano e o início do ano seguinte os restaurantes voltados para alta gastronomia da cidade fecham. Sobram apenas os restaurante usuais, despreparados para receber a demanda extra e também sem pessoal para atender a demanda. É mole?

Salvou a creperia no dia seguinte – Crepe e Flores - logo na entrada de Macacos. Lugar meio incômodo, mas deliciosos Crepres. ROLHA! (aos 45 do segundo tempo....)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Que Calor!!!!!






Em época de calor igual hoje, pensar em comer uma vaca atolada seria pura heresia...
Dá vontade mesmo de só comer salada.
Vou confessar que nunca tive paciência para salada. Nem para comer e nem para fazer. Quando você começa na profissão de cozinheiro você fica um bom tempo nessa área, parece até castigo. Depois de muitos testes, de um experimento aqui, uma referência ali, eis que surgiu para mim, a salada mais gostosa do mundo. Daquelas saladas que você enche o prato e mesmo assim fica parecendo pouco, uma mistura de sabores, texturas e aromas....
Não e só pra mim que essa salada faz sucesso, já recebi vários elogios, vários emails pedindo a receita e até ligações de madrugada para um passo a passo da salada....
Para fazer esta salada, você vai precisar de:



  • Alface americana (bem crocante)
  • Alface Roxa
  • Rúcula (opcional)
  • Tomate cereja (1 caixinha)
  • Cebola (2 unidades)
  • Abacaxi (1 unidade pequena)
  • Champignon 200grs
  • Azeitona preta 200 grs
  • Mussarela de bufula 200grs
  • Molho pesto
  • Azeite
  • Açucar
  • Sal
  • Oregano
  • Um cálice pequeno de alguma bebida alcoólica

Modo de fazer:
Lave bem as folhas e deixe de molho. Se tiver um secador de folhas para tirar o excesso de água (esse secador faz uma diferença, mantém a “crocancia” das folhas), use-o. Use-o muito!


Corte o abacaxi em cubos pequenos (Se você não souber cortar o abacaxi – ligue-nos – descascar abacaxi é com a gente mesmo).
Aqueça uma frigideira, acrescente um tiquito de manteiga, e coloque o abacaxi. Salteie ele até que a água tenha secado totalmente. Quando ele começar a querer dourar, retire da frigideira e reserve.

Na mesma frigideira, ainda no fogo (não precisa lavar, vamos aproveitar o sabor do abacaxi), coloque um fiozinho de azeite e acrescente as cebolas cortadas em pétalas. Salteie-as até murcharem um pouquinho. Quando elas começarem a dourar nas bordas, acrescente um cálice de qualquer bebida alcoólica, (nessa da foto eu chapei ela com whisky, mas a minha preferência e chapá-la com vinho branco). Quando o álcool evaporar, e a cebola ficar dourada, retire da frigideira e reserve.

Mantenha a frigideira no fogo (sem lavar, agora teremos o sabor do abacaxi e tbem da cebola), um fiozinho de azeite na frigideira (de novo!) e acrescente os tomates cereja, um tiquito de açúcar, um tiquito de sal, um tiquito de orégano, o tomate cereja vai dar aquela caramelizada.
Quando os tomates estiverem murchinhos, a pele soltando, e o caldo que se formou estiver grossinho e cor ferrugem é hora de retirar.

Montagem do prato:

Rasgue as folhas grosseiramente, acrescente a cebola, o abacaxi, o champignon, a azeitona preta (sem caroço e cortada ao meio) a mussarela e o tomate, envolva todos os ingredientes, tempere com o molho pesto (olhe o pesto que the quero pesto) e se delicie a vontade.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Era uma vez um depósito de vinhos.....


Osteria Mattiazzi,

Classificação:

Rolha Total

Resumo do Restaurante:

Alta gastronomia. Localizado Santa Efigenia . Belo ambiente.

Ponto Alto:

Ambiente, a área interna é deliciosa, Atendimento boa comida e bons vinhos.

Ponto Fraco:

localização

Indicação de Prato:

Ravioli de cogumelos, semifredo....

Média de Valores dos Pratos:

R$ 40,00 – R$70,00

localização

Rua Soledade, 28 - Santa Efigênia Belo Horizonte - MG Tel: (31) 3481-1658

Osteria mattiazzi,

Era uma noite de sexta-feira, O Ricardo estava mega apaixonado por mim esse dia, não que ele não seja todos os dias, mas esse era especial (não gente ele não queria pedir minha mão em casamento, essa história fica pra outro post).

Sem a ajuda do amigo Google conseguimos chegar ao restaurante, confesso que adoro de paixão a região do Santa Efigênia e Santa Tereza, mas fiquei um pouco apreensiva ao chegar na rua soledade.

A entrada do restaurante não faz jus a sua área interna. Quando entrei, achei o lugar bonitinho, e até comentei com o Ricardo, “que gracinha de cantina”. Logo fomos acompanhados pelo maitre a nossa mesa de reserva, essa ficava em outro ambiente lindoooooooo e super acolhedor, apesar das proximidades das mesas. Não gosto de mesas muito próximas não, as pessoas ficam bicando as nossas conversas, eu sei disso pq eu faço isso também.

Enfim, restaurante lindo, espaço agradabilíssimo.O maitre é uma figura – caso a parte do restaurante. Super simpático,consegue te fazer sentir a vontade no lugar. O Ricardo mega apaixonado, a noite estava perfeita.

Como de costume começamos os trabalhos com nossa querida água borbulhante, e posteriormente, a escolha do vinho que foi respondida pelo famoso “tem mais acabou” (calma crianças,não criemos pânico, lembrem-se restaurante lindo, espaço agradável, namorado mega apaixonado....). Isso foi contornado com bastante desenvoltura do maitre, que chamou seu garçom sommelier Português. A partir do que a gente tinha em mente para comer, nos sugeriu um vinho italiano, muito bom, casou super bem com a entrada, bruschetta tradicional...que estava deliciosa. Rolha!!

De prato principal Ricardo pediu um filé acompanhado de um talharim na manteiga de ervas, e eu fui agraciada de um delicioso Ravioli de cogumelos. O molho estava perfeito!!!! A sobremesa também foi muito bem recebida, um semifredo com crocante de pistache.... Conclusão, rolha total, vale muito a pena conferir, seja pela boa mesa, pelo ambiente, pela as pessoas que lá trabalham, em resumo e uma globalização do bom gosto.